O Equador, por exemplo, faz fronteira ao norte. Assim, após visitar Machupicchu e os sítios arqueológicos do Vale Sagrado, você pode esticar a viagem pelo Equador, o país dos vulcões. São 84 deles, 16 ainda ativos, espalhados em um território pouco maior do que o estado de São Paulo. O mais famoso é o Cotopaxi, a 62 km de Quito, com seu pico em forma cônica perfeita que parece saído de ...um desenho de criança. Quito, por sua vez, é uma cidade histórica fabulosa com igrejas barrocas forradas de Ouro que não fariam feio nem em Ouro Preto.

O país também conta com sítios arqueológicos incas importantes, já que o império dos Filhos do Sol estendeu-se por todo o território equatoriano. O principal deles é o Parque Arqueológico de Ingapirca, que fica a 70 km de Cuenca, outra linda cidade colonial, com ruas estreitas e casarões coloniais. Já em Otavalo, ninguém perde a Feira de Artesanato, onde indígenas da etnia quéchua vendem, em barraquinhas de rua, artigos de madeira e prata, roupas com pele de lhama e alpaca, instrumentos musicais andinos, temperos. Vale por um mergulho profundo na alma da América do Sul. Já rumo ao sul, os roteiros pelo Peru incluem a cidade de Puno, às margens do mítico Lago Titicaca, onde o barato é visitar as ilhas habitadas por tribos indígenas, como as Islas Flotantes (Ilhas Flutuantes) dos Uros. Se quiser descer mais ainda no mapa, os melhores caminhos o levarão para o Chile. Cruzando a fronteira, você estará próximo de uma das grandes maravilhas naturais do planeta: o Deserto do Atacama, com suas paisagens lunares, salares, lagoas de água salgada e vulcões. Com um pouco mais tempo, dá para estender até o Salar de Uyuni, já na Bolívia, o maior deserto de sal do planeta, com suas paisagens surreais. Deus parecia estar especialmente inspirado quando criou a exótica natureza dessa região entre Peru, Bolívia e Chile.