Descreva as férias ideais. Elas incluem praias de areia branquíssima? Um mar azul turquesa calmo e de água morna? Hotéis luxuosos que te cobrem de mordomias, com serviço all inclusive? Restaurantes diferentes todos os dias, com culinárias variadas como italiana, francesa, japonesa e mexicana? Dançar à noite, jogar no cassino ou simplesmente não fazer nada? Então, faça as malas para a República Dominicana!
Muita gente não sabe, mas Punta Cana não é um país. É uma região da República Dominicana. A mais famosa, talvez, graças aos inúmeros resorts all inclusive que se espalham nesta costa oeste. Não tente sair do hotel para conhecer a cidade de Punta Cana ela não existe. Antes do advento do turismo, não havia nada por ali além de areia e mar. Mas que areia, e que mar!
Ir para Punta Cana significa imergir num dolce far niente dentro do resort escolhido. Há maiores, há menores, há melhores e há menos melhores. Mas, em linhas gerais, todos oferecem uma experiência de deliciosa preguiça.
Punta Cana é o maior e mais famoso destino dominicano, mas não é o único. Outros pontos da ilha também abrigam All Inclusives, como Bayahibe, já na costa sul. As praias já não tem águas tão calmas, mas nem por isso são menos atraentes.
Já na parte norte da ilha, os All Inclusives dominaram a região de Puerto Plata. Em relação à Punta Cana, a vantagem é que existe uma cidade perto. Ou seria isso uma desvantagem?
Perto de Puerto Plata, Sosúa é uma linda baía que garante um marzão tranqüilo. Os resorts estão lá, impávidos, mas dividem a costa com a casa de particulares.
Samaná é para quem quer aventura. Pouco ou nada de infraestrutura por perto, mas muita natureza. Mas sim, dá para encontrar um resort por lá também. Está na curva nordeste da ilha.
O vovô de todos os all inclusives dominicanos é um empreendimento chamado Casa de Campo, que mistura hotel e áreas residenciais de chiques e famosos como, entre outros, Julio Iglesias (http://www.casadecampo.com.do). Ainda mantém seu charme, mesmo com tanta concorrência jovem, como é o caso do chiquéssimo Cap Cana. Um megraempreendimento para endinheirados, mas também aberto aos turistas no melhor estilo preguiça total (http://www.capcana.com).
Todos os hotéis All Inclusive usam o sistema de pulseirinhas para identificar seus hóspedes e conceder as mordomias contratadas. Cada hotel tem a sua, pare evitar penetras, e apesar de serem de papel, são a prova d´água e invioláveis. Ela fica presa no seu braço, e você fica livre para farrear.
Normalmente a pulseirinha da direito a:
- Acesso a todas as áreas do hotel
- Uso das áreas esportivas quadras de tênis, poliesportivas etc
- Uso de equipamentos como cadeiras de praia, bóias etc. Alguns incluem até esportes náuticos como windsurf, parapente, snorkel...
- Alimentação completa café da manhã, almoço, jantar e todas as boquinhas intermediárias.
- Opções de restaurante - alguns resorts chegam a ter 20 restaurantes diferentes, para você não precisar repetir nem um dia.
- Bebidas, inclusive alcoólicas. Alguns limitam as opções, outros abrem a porteira.
- Shows e espetáculos dentro do hotel
- Acesso as festas noturnas, que costumam entrar madrugada adentro.
Mas a capital da República Dominicana não é nenhum resort. É a cidade histórica de Santo Domingo, fundada por ninguém menos que Cristóvão Colombo, descobridor da América aliás, a ilha de Hispaniola, onde está a República Dominicana, foi a primeira porção de terra descoberta pelo navegador. Como dizem, a América começou lá.
Com essas credenciais, nada mais normal do que encontrar inúmeras atrações culturais na cidade. Como a própria casa de Colombo, (chamado Alcazar) habitada por seu filho, Diego, durante décadas, e ainda preservada na praça central.
Em Santo Domingo, você provavelmente vai tropeçar em vestígios da época colombiana da ilha, e se seu interesse é cultura, há vários museus para serem visitados. Os hotéis, porém, já não são all inclusive.
Mas as noites tem uma vantagem: enquanto nos resorts você interage com turistas (como você), em Santo Domingo você encontra os locais. E pode ser uma experiência única. Primeiro porque são muito descontraídos. Depois porque gostam de dançar (salsa, merengue ou a nacional bachata). Por fim, são abusados. Não podem ver ninguém parado que já mexem, e às vezes provocam, no bom sentido. Quando você vê, lá está você, no meio da pista, tentando requebrar como eles.
Em caso de fiasco, tente relaxar os quadris tomando rum, bebida nacional do país. Sim, há rum em todo o Caribe, mas os dominicanos se orgulham de sua produção nacional. Os vários coquetéis tropicais da ilha invariavelmente levam rum em alguma medida.
Outro orgulho dominicano são charutos. Segundo os experts, um charuto dominicano rivaliza em qualidade com os famosos puros cubanos. Se você não fuma, nem pretende começar, vale a visita a uma charutaria para ver, ao menos, o processo artesanal de enrolar as folhas e parir um charuto.
Os charutos, e diversos outros produtos turísticos, podem ser comprados pelo sistema tax free ou seja, você não paga impostos. Cheque as lojas com o selo específico para conseguir o benefício.
Se quiser levar um produto tipicamente dominicano, procure o artesanato feito com o âmbar, a resina de árvore que ficou famosa depois do filme Jurassic Park (era no âmbar que estava o mosquito que permitiu clonar os dinossauros... lembra?). Por lá o âmbar é usado em pulseiras, colares, pesos de papel, pontas de bengala... e sem mosquitos!
Praias maravilhosas, com areia branca, mar azul... nada para fazer, ou tudo para fazer... Comes e bebes no sistema boca-livre... Só falta mesmo uma boa companhia. Por isso, muita gente escolhe as praias dominicanas para passar sua lua de mel. E faz todo o sentido, não?
Pensando nesse mercado, vários resorts dispõem de suítes nupiciais fantásticas. Geralmente são as mais bem localizadas, e com mordomias extras como banheiras de hidromassagem com vista para o mar, paparicos de chegada, taças de champanhe... Então, arrume o noivo (ou noiva) e case. Se não tem, vá com um amigo e minta. Só não deixe de ir.