O presente cosmopolita e o passado colonial convivem em La Nueva Guatemala de La Asunción, a capital da república guatemalteca, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Esta e outras cidades do País chamado de O Coração do Mundo Maya, têm inúmeros pontos de interesse turístico, que são mais e mais apreciados à medida que o visitante avança por lugares que marcam a longínqua história do povo que originou a Nação.
Na capital, edifícios modernos convivem com os monumentos históricos, oferecendo um panorama que causa em muitos a forte sensação de presenciar o passado sendo arremessado para o futuro. Modernos centros comerciais pontilham diferentes zonas da cidade, enquanto a Plaza Mayor guarda o Centro Histórico,
preservando monumentos como a Catedral Metropolitana, o Portal do Comercio, o Parque Centenario e o Palacio Nacional hoje Museu Palacio Nacional de La Cultura.
O Palacio de La Cultura é uma mostra das maiores expressões dos artistas guatemaltecos dos anos 40. Ali é possível admirar murais de Alfredo Gálvez Suárez; vitrais de Julio Urruela Vásquez e seus artesãos, entre muitos outros. O estilo da construção é eclético, mescla de arquitetura colonial guatemalteca com influência francesa e neoclássica. Ocupa área de 8,89 mil m2 e é erguido em concreto armado, revestido de pedra artificial, na cor verde. A construção, executada pelo engenheiro Rafael Pérez de Leon, foi concluída em 1943.
Maior metrópole da América Central, a Cidade da Guatemala é, por excelência, um lugar de compras. Há vários centros comerciais, construídos conforme a mais moderna arquitetura e engenharia, resultando em ambientes funcionais e agradáveis.
Além das inúmeras lojas, esses centros comerciais oferecem jardins interiores, programações para lazer, cultura e inúmeros restaurantes, nacionais e internacionais.
Próximo ao Palacio de La Cultura, na região denominada Zona 10, está o centro de diversões mais concorrido da Cidade da Guatemala. Denominada Zona Viva, a região é repleta de hotéis, clubes noturnos, cafés, bares, discotecas, restaurantes e boutiques. As construções alinham-se aos longo dos quarteirões, onde também estão localizadas inúmeras galerias de arte, que exibem e vendem obras de artistas das novas correntes das artes plásticas guatemaltecas.
Cerca de cinco minutos da Zona Viva (e também do aeroporto) está o Zoológico Nacional La Aurora. Em meio a áreas verdes e locais para contemplação da natureza, este zoológico mantém um salão de banquetes, onde funciona uma casa de chá. À frente da fachada, esculturas em mármore italiano emprestam um ar florentino ao prédio construído nos anos 20, com influência da arquitetura francesa da época. A maioria dos animais deste zoológico e também a vegetação são espécies tropiciais, entre os quais, bichos e plantas, muitos correm risco de extinção quando em seu habitat natural (www.zooaurora.com.gt).
Na Plaza Del Sagrario, próximo à Catedral Metropolitana, está o Mercado Central, com enorme variedade do artesanato produzido nas diferentes regiões do País, utilizando cerâmica, couro, tecidos, madeira, prata e outras matérias-primas. Há também produtos de consumo básico, incluindo especiarias (molhos, compotas, temperos, por exemplo) embaladas adequadamente para trazer na bagagem.
Na capital da Guatemala é imperdível conhecer o Pasaje Aycinema, construção de estilo neoclássico que faz parte do conjunto arquitetônico formado pelo Portal Del Comércio e o Pasage Rubio. Antes, foi a horta da residência do Marqués de Aycinema.
Com forma que lembra um barco, o complexo Centro Cultural Miguel Ángel Asturias, desenhado pelo artista Efraín Recinos, é localizado no Centro Civico da cidade, construído sobre o espaço antes ocupado pelo Fuerte de San José. Abriga o Gran Teatro (para óperas), os teatros de câmara e ao ar livre e salas, cada qual oferecendo espetáculos das mais diversas expressões artísticas.
Na Zona 7 da Cidade da Guatemala está o sítio arqueológico Kaminal Juyu, datado do período pré-hispanico. Mostra a presença Maya na forma de cerâmicas, esculturas, arquitetura e magníficas obras de engenharia.
A capital conta com modernos hotéis que oferecem ótima infraestrutura de lazer e de serviços, inclusive para a realização de congressos e convenções. Entre eles: Marriott, Westin Camino Real, Holiday Inn, Real Intercontinental, Grand Tikal Futura, Meliá, Viva Clarion Suíte, Quinta Real, Conquistador Ramada, Atlantis, Coperex, Radisson e Princess.
A 60 quilômetros da Cidade da Guatemala está o sítio arqueológico Mixco Viejo, originalmente Jilotepeque Viejo. Localizado nas confluências entre Quiché, Chimaltenango e a capital do País, o lugar era dos poucos em atividade, quando chegaram os espanhóis. A curta distância passa o Río Motagua, que à época pré-hispânica era via de comércio para as zonas hoje conhecidas como Zacapa e Chiquimula. Daí a conclusão que Mixco - ou Jilotepeque Viejo foi construído para controlar o comércio do vale.
Há excursões para o sítio, mas quem prefere alugar um automóvel e fazer o percurso por conta própria terá oportunidade de dar algumas paradinhas em lugares bem interessantes. Trajeto (60 km): a partir da Cidade da Guatemala, siga pela estrada que leva a Las Verapaces, via San Juan Sacatepéquez, até chegar a uma pequena e bucólica aldeia a Montúfar. Siga até a ponte sobre o Rio Pixcayá, e logo após encontrará Mixco. Aqui há produção artesanal de lindos tecidos de algodão, cerâmica, variedades de candelabros, lanternas e outros artigos do gênero, produzidas em folhas-de-flandre.
Para ir ao Volcán de Pacaya por conta própria, a partir da Cidade do México utilize a estrada CA-9 até a costa Sul (sinalizada). No km 37 entrar à esquerda, em direção ao município de San Vicente Pacaya. Há trinta anos o vulcão lança materiais piroplásticos, provocando espetáculo pirotécnico. Está a 2.500 metros de altura, e além do foco da erupção conta com três picos: Cerro Chino, Cerro Grande e Cerro Chiquito.
Percorrendo somente 32 quilômetros pela estrada Interamericana, a partir do centro urbano da Cidade da Guatemala, você chegará ao Lago de Amatitlán, com espelho dágua de 15 km2. O lugar é encantador também porque a cidade Amatitlán abriga coloridas casinhas de madeira, onde são vendidos doces típicos da região, e artesanato. O lugar também prima pela produção de tecidos em algodão.
Ao norte do lago, o Parque Naciones Unidas tem áreas recreativas, bosques e vista panorâmica para a grandeza do Amatitlán. O parque tem ainda uma área onde estão reproduzidos monumentos arquitetônicos da Guatemala; uma praça colonial, a praça central de Tikal e casas típicas do planalto guatemalteco.
Alta y Baja Verapaz Las Verapaces - é um lugar com 23 municípios, e dezenas de diferentes oportunidades de lazer, desde uma leve caminhada através de um bosque, até montanhismo e canoagem. Na antiguidade, o nome deste conjunto que guarda diferentes apelos era Tezulutlán, que significa terra de guerra. Quase como a antiga garoa paulistana, a região tem uma característica chipi-chipi, chuvinha amena muito apreciada pelo Quetzal, a ave símbolo da Guatemala, que em Las Verapaces pode ser vista aos bandos.
O Lago de Izabal, navegável, é o maior do país e rodeado por lindas praias, entre elas El Estor, Marisco e Playa Dorada, com exuberante vegetação. Uma das atrações em suas margens é a Finca (propriedade rural) El Paraiso, que recebe os turistas com deliciosos pratos caseiros. Ali, a hospedagem é em cabaninhas típicas da região, confortáveis e graciosas.
O inusitado deste lugar é que as águas quentes da catarata que há em Izabal despencam num rio de água bem friinhas. A partir da catarata é possível caminhar rio acima, até encontrar um ponto onde é possível nadar. Simplesmente inesquecível!
Puerto Barrios, a 295 km da Cidade de Guatemala, é o ponto de partida para as excursões pelo Río Dulce, que tem 42 quilômetros de extensão. Neste porto há exuberância de comércio, hotéis, restaurantes e diversões noturnas.
Em Quetzaltenango, a Laguna de Chicabal está na cratera do vulcão de mesmo nome. É um passeio interessante e fácil de fazer. Ocasionalmente, o ligar é palco de manifestações culturais que incluem danças típicas e iguarias da região.
A Guatemala é um país com território de apenas 100 mil quilômetros quadrados, onde vivem 9 milhões de pessoas, ocupando, em especial, as terras da região Sul, junto a costa do Oceano Pacífico.
Cada esquina, ruas, praias, vilarejos que se entendem pela Guatemala, ainda que transformadas pelo tempo e as ocupações, ainda hoje ostentam a origem do povo Maya, que há quatro mil anos escrevia, desenhava, dominava a arquitetura e a engenharia e tinha na matemática e na astronomia uma lide diária.
O esplendor máximo da grandeza desta extraordinária civilização pode ser melhor apreciado em Petén (a Oeste está o México; e a Leste, Belize). Dois terços do território do País são ocupados pela Selva de Péten, que guarda o que restou das primeiras cidades originadas pela Nação Maya.
Ali está o Parque Nacional Tikal e seus sítios arqueológicos, como Yaxhá, Ceibbal, Aguateca, San Bartolo e El Mirador, onde está a maior pirâmide do mundo. Destaque para a Reserva da Biosfera Maya, com mais de um milhão de hectares de bosques subtropicais.
Os encantos da Guatemala e a avançada cultura Maya são de mexer com a cabeça, muito positivamente. Faça deste país um destino para suas férias, e terá se presenteado com um pouco do que nosso planeta tem de mais especial para nos oferecer!